The high court in Delhi ruled that consensual gay sex in India was not a crime, overturning a 19th-century law that bans what it terms sex “against the order of nature”. Gay sex was previously punishable by up to ten years in prison. A few days before the decision the second-ever gay-pride march was held in the capital.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Editorial The Guardian
Recomendo a leitura desse editorial:
Destaco essa parte:
"When the country won independence, in August 1947, it took on large and noble ideals. One big reason why the world should care about what happens in India is to see what becomes of those values.
This was something western intellectuals used to understand. EP Thompson, whose father had deep links with Bengal, remarked that India was "the most important country for the future of the world". The eccentric biologist JBS Haldane, who relocated to Nehru's India, defended his new home as "a better model for a possible world organisation. It may of course break up, but it is a wonderful experiment." Indeed, if there is such a thing as an American Dream, it is not too fanciful to talk of the Indian Experiment - a heroic attempt to preserve democracy and pluralism and tolerance in a poor country with more than a billion people."
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Fotos da Viagem
Caros, as fotos da viagem serão colocadas em http://picasaweb.google.com/rafaelleal
(o sistema de upload é superior ao do Flickr e achei uma versão do Picasa para linux :-D)
(o sistema de upload é superior ao do Flickr e achei uma versão do Picasa para linux :-D)
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Ultimo Post da India
Caros,
este eh o ultimo post deste curtissimo blog que foi bem politicamente incorreto... Agora ja comeca a dar aquela saudade do Brasil, mas ao mesmo tempo a saudade da India. Apesar de tudo o que escrevi, que sem duvida passa uma imagem um tanto negativa da India, nao foi esse o meu sentimento; apenas procurei relatar as experiencias mais sombrias, exoticas e engracadas, enquanto a Carol acabou relatando as coisas mais legais e prazerosas.
40 dias na Asia, na India, no Norte, em algumas poucas cidades, alguns poucos estados, que nos deram uma "fotografia" do que eh e do que ainda sera este pais. A sensacao eh a de que ainda ha tanto para visitar, eh um pais continental, com uma variedade cultura, religiosa imensa.
Em poucas horas estaremos embarcando de volta para Floripa, para rever os amigos, para o conforto de nossa casa, para a familiaridade que hoje eh para nos o Brasil, mas voltamos deixando para tras alguns novos amigos, novos lugares e novas cenas que se perderao na memoria. Os gostos e os temperos tao familiares e intensos hoje, passarao a ser uma vaga lembranca dificil de descrever. Os nomes em hindi, a diversidade cultural, as contradicoes do pais, as vacas nas ruas, as chapatis, as masalas, os chais, o cafe ralo, o cha com leite e acucar, o banheiro indiano, os mendigos, as abordagens inconvenientes, os "this way"s, os "how are you my friend"s, o sotaque engracado, a balancada da cabeca, as barganhas, das muitas lembracas algumas calarao profundamente como a pimenta indiana, outras se dissiparao lentamente como o incenso. Ficara a lembranca das contradicoes entre a religiosidade e a malandragem, a pobreza e a beleza... da Incredible India.
este eh o ultimo post deste curtissimo blog que foi bem politicamente incorreto... Agora ja comeca a dar aquela saudade do Brasil, mas ao mesmo tempo a saudade da India. Apesar de tudo o que escrevi, que sem duvida passa uma imagem um tanto negativa da India, nao foi esse o meu sentimento; apenas procurei relatar as experiencias mais sombrias, exoticas e engracadas, enquanto a Carol acabou relatando as coisas mais legais e prazerosas.
40 dias na Asia, na India, no Norte, em algumas poucas cidades, alguns poucos estados, que nos deram uma "fotografia" do que eh e do que ainda sera este pais. A sensacao eh a de que ainda ha tanto para visitar, eh um pais continental, com uma variedade cultura, religiosa imensa.
Em poucas horas estaremos embarcando de volta para Floripa, para rever os amigos, para o conforto de nossa casa, para a familiaridade que hoje eh para nos o Brasil, mas voltamos deixando para tras alguns novos amigos, novos lugares e novas cenas que se perderao na memoria. Os gostos e os temperos tao familiares e intensos hoje, passarao a ser uma vaga lembranca dificil de descrever. Os nomes em hindi, a diversidade cultural, as contradicoes do pais, as vacas nas ruas, as chapatis, as masalas, os chais, o cafe ralo, o cha com leite e acucar, o banheiro indiano, os mendigos, as abordagens inconvenientes, os "this way"s, os "how are you my friend"s, o sotaque engracado, a balancada da cabeca, as barganhas, das muitas lembracas algumas calarao profundamente como a pimenta indiana, outras se dissiparao lentamente como o incenso. Ficara a lembranca das contradicoes entre a religiosidade e a malandragem, a pobreza e a beleza... da Incredible India.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Uma nova surpresa de Natal
Ontem estavamos vindo de Mount Abu para Jodhpur de onibus. Compramos a passagem no onibus mais caro possivel, o "De Luxe" como eles dizem, na esperanca de seria um pouco menos sinistro. Ate parecia razoavel, somente 3 fileiras de cadeiras e acima delas leitos (era um onibus onde era possivel comprar o lugar em uma cama. O onibus saiu mais ou menos cheio, digamos uns 70% de ocupacao, mas logo depois de sairmos da cidade o onibus ja comecou a fazer paradas e a colocar gente para dentro de uma cidade para outra - ate ai nada diferente do Peru. Dai comecou a entrar todo naipe de gente e comecaram a "socar" o pessoal no onibus. O corredor lotou com pessoas acocoradas, familias inteiras com criancas de colo, gente levando seu saco de produto agricola para vender na cidade, juta (material semlhante ao das vassouras de palha), e criancas, muitas criancas. Os leitos acima dos bancos foram lotando, muitas vezes com duas pessoas por "cama", na cabine do motorista havia umas 6 pessoas. E assim foi indo, a cada nova cidadezinha o ciclo se repetia, saiam alguns, entravam muitos, e o auxiliar passava recolhendo umas 10 rupias (R$ 0,50) de cada um, ate que uma hora um dos passageiros, um indiano, que havia pago a passagem comecou a brigar com o "cobrador" (a pessoa que ficava chamando gente para dentro do onibus a cada nova vila ou cidade. Teoricamente nao deveria entrar ninguem alem das pessoas que pagaram na cidade inicial. Mesmo com a discussao, continuou entrando gente. No final da viagem, que durou 7 horas, quando faltavam, digamos, uns dez minutos para chegarmos ao destino, um senhor que estava no corredor puxou papo comigo, peguntado de que pais eramos, respondi que eramos do Brasil. Em seguida, o filho dele, que estava em peh ao lado, nao ouviu e perguntou ao pai qual era o pais, assim que o pai respondeu ele olhou para mim, depois baixou os olhos, olhando para o chao e... vomitou. Vomitou por toda minha perna esquerda, meu tenis e minha mochila que estava no colo. Feliz Natal.
domingo, 23 de dezembro de 2007
Repensando conceitos 2: Dedo na comida
Uma das coisas que 'ainda' choca aqui (depois de um tempo a gente se acosutma e comeca a achar muita coisa normal) eh o conceito da sujeira ou do que seria considerado nojento no Brasil. Pergunta: voce tem nojo se alguem coloca o dedao na sua comida? Bom, uma em cada 6 pessoas do mundo nao tem (pelo menos, mas pode ser ate dois, pois na China nao deve ser muito diferente).
No Brasil tenho alguns amigos que eu considero meio frescos, sabe, aquele amigo teu que tem nojo quando alguem bebe no copo dele, e por ai vai? Nao vou dar mais exemplos senao o povo vai me chamar de porco quando eu voltar. Bem, nao consigo para de pensar nesse povo meio "limpinho" demais aqui na India. Para exemplificar vou dar alguns exemplos:
Situacao 1) Eu e a Carol estamos em um Shopping Center em Agra. Antes eh preciso contextualizar o que eh um Shopping na India. Inicialmente sao pouquissimos os Shoppings aqui, na entrada geralmente tem uns tres segurancas com escopetas ou aquelas espingardas de dois canos, para dar uma "filtrada" na galera que entra, ou em ontras palavras, criar a "membrana social". Bom, deixa o Shopping para lah. La dentro resolvemos tomar um sorvete, e depois eu pedi uma 'pazinha' para comer o sorvete. Primeiro o cara pegou a pazinha nao pela parte onde voce segura a pah, mas colocando a mao suja bem onde tu colocas a boca (eu jah comentei que ninguem lava as maos por aqui?). Depois analisando melhor a pazinha, antes de joga-la no lixo, dara para ver que tinha sido reaproveitada. Isso foi outra coisa que percebemos, em quase todos os restaurantes os canudinhos sao reutilizados, e nao preciso falar que nao sao muito bem limpos.
Situacao 2) Nao adianta mandar usar os copos, estes tambem nao sao muito limpos.
Situacao 3) Segunda tentativa de tomar sorvete (a gente ainda nao desistiu), desta vez sem pazinha. A pessoa que servia o sorvete para equilibrar a bola no pegador de sorvete usava o dedao deixando uma bela digital em cada bola de sorvete. Como dessa vez era sem pazinha nao deu para remover a impressao digital do rapaz das bolas de sorvete.
Situacao 4) Almocando em Monte Abu: a Carol pede um prato com noodles (macarrao) e o garcon vem trazendo a travessa com o dedao "mergulhado" dentro do macarrao. Ao tentar servir a Carol ele afunda mais o dedao no macarrao.
Situacao 5) o garcon vem trazer uma jarra de agua para nossa mesa, em vez de pegar a jarra pela alca ele pega-a pela parte por onde a agua desce, colocando o dedao e a mao bem por onde a agua vai passar.
Situacao 6) Talheres: toda vez que o garcon vem trazer os talheres ele os pega pela parte onde vamos colocar a boca, nunca pelo alca. Outro detalhe eh que todos comem com as maos, e francamente nos temos adotado esta tecnica pois tem parecido mais higienica.
Situacao 4) Almocando em Monte Abu: a Carol pede um prato com noodles (macarrao) e o garcon vem trazendo a travessa com o dedao "mergulhado" dentro do macarrao. Ao tentar servir a Carol ele afunda mais o dedao no macarrao.
Situacao 5) o garcon vem trazer uma jarra de agua para nossa mesa, em vez de pegar a jarra pela alca ele pega-a pela parte por onde a agua desce, colocando o dedao e a mao bem por onde a agua vai passar.
Situacao 6) Talheres: toda vez que o garcon vem trazer os talheres ele os pega pela parte onde vamos colocar a boca, nunca pelo alca. Outro detalhe eh que todos comem com as maos, e francamente nos temos adotado esta tecnica pois tem parecido mais higienica.
Assinar:
Postagens (Atom)